quinta-feira, 7 de abril de 2011

Impulso


Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Minta!
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos...

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo...

Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...

Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
-Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos...

Pra Ser Sincero
Engenheiros do Hawaii





Porque, certas vezes, fazemos coisas por impulso e, quando a raiva passa, olhamos nossas atitudes com clareza e vemos o quão desnecessárias foram. A conseqüência disso é o arrependimento... E ele não mata, mas incomoda como se fosse fazê-lo.

Nos damos conta disso quando realmente entendemos nossos sentimentos ou quando algo que sentíamos simplesmente acaba – porque tinha mesmo que acabar – e tudo que aconteceu faz sentido e o que perde o sentindo, então, é a nossa impulsividade.

Não houve promessas, não deveria haver cobranças. Não precisariam as mentiras, mas, muito menos, as revoltas... É tão difícil pedir desculpa...